Informativo Mensal sobre temas ligados à Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho, Segurança em Transportes, Meio Ambiente e Direito Ambiental - fevereiro 2017 - Ed. 176

CORES DEBATE SAÚDE E SEGURANÇA NO AMBIENTE DE TRABALHO

Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp participa de semana especial promovida por Sesi-SP e Senai-SP

A busca por uma rotina de bem-estar e segurança no ambiente de trabalho foi debatida pelo Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp (Cores) na Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho organizada pelo Sesi-SP e pelo Senai-SP.

A diretora titular do Cores, Grácia Fragalá, destacou as vantagens do comportamento seguro, além de detalhar em quais situações cotidianas os colaboradores das empresas podem optar por ações mais conscientes. “É importante prevenir, proteger e preservar as pessoas em todas as áreas. O reflexo será positivo para a companhia, para a sociedade e para o país”, afirma.

Para ela, decisões simples como evitar o estresse, sentar em uma posição mais adequada, cuidar da alimentação e fazer exames preventivos também fazem parte da ideia de um comportamento seguro. “Ou a gente faz uma gestão integrada disso (hábitos mais seguros) ou a gente não vai ter sucesso”, completa.

Corpo em movimento
Uma pesquisa com 188 países, incluindo o Brasil, mostrou que entre 1990 e 2013 mais de 40% da população sofria com dores nas costas. As principais queixas eram referentes às áreas cervical e lombar. Do total, 95% dessas dores não permitiam um diagnóstico específico, explica Rosimeire Simprini Padula, especialista em ergonomia e membro do Cores.

No entanto, os principais fatores que explicam o problema são a propensão à dor, as posições inadequadas no ambiente de trabalho, o manuseio de cargas sem dispositivos auxiliares e a permanência prolongada em determinada posição.

“Além dos aspectos físicos, o problema também é relacionado ao estresse no trabalho, fatores psicossociais, doenças, obesidade, aspectos ambientais e hábitos como o sedentarismo. A natureza do corpo é estar em movimento”, alerta. Rosimeire conta que o maior desafio das companhias é convencer os trabalhadores, principalmente aqueles que estão saudáveis, de que eles precisam se exercitar para prevenir problemas futuros.

Qualidade de vida profissional e pessoal
Diretor titular adjunto do Cores, Alberto José Ogata lembrou que pessoas ativas vivem 2,4 anos mais. De acordo com ele, um estilo de vida saudável aumenta a expectativa de vida, reduz as chances de infarto e diabetes em 80% e de câncer em 40%. “Não gostar do que faz afeta muito a qualidade de vida. Só 20% da população gosta do que faz”, detalha.

Na visão de Ogata, “empresas e pessoas de sucesso olham para a janela, compartilhando conhecimentos com a organização em que estão inseridas e com a equipe. Quando não dá certo, olham para o espelho e enxergam o que podem melhorar”, completa.

Para além dos cuidados pessoais com a saúde psicológica e física, o trabalho como voluntário também pode funcionar como importante impulso para uma vida profissional e pessoal mais equilibrada.

Na avaliação de Mona Chamma, consultora em responsabilidade social e também membro do Cores, o voluntariado ajuda as comunidades a evoluir, ser sustentáveis e saudáveis. “Trata-se de uma troca em quem doa e quem recebe”, defende. Pesquisas sobre esse tipo de iniciativa mostram que 25% da população brasileira atuou ou atua com atividades voluntárias. Desse total, 53% são mulheres.

Fonte: Fiesp


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